Aqui as minhas criações
(Dis)forma assume-se como uma peça autobiográfica, numa visão crítica sobre o impacto da busca pelo corpo perfeito. Na dança, a artista enfrentou intensa pressão psicológica para alcançar o corpo ideal, o que marcou a sua relação com o próprio corpo. Como mulher, depara-se com a pressão social de padrões de beleza quase inatingíveis, reforçados por uma constante exposição a imagens idealizadas. Pretende-se explorar e, simultaneamente, tirar partido da dualidade que é expor o próprio corpo aos outros com a pretensão de aprofundar a problemática desta exposição na relação com o olhar do outro.
No Ar: 109.34Mhz
Um solo que explora a metáfora da frequência de rádio como reflexo da complexidade das diferentes dimensões humanas. O corpo da intérprete torna-se uma antena viva, captando sinais que definem a sua identidade e também a sua própria vivência.